sábado, 3 de julho de 2010

Karakuri: robôs japoneses

No ano de 1770 a 1774, o grande Genio Jaquet-Droz um relojoeiro Suiço, espantou as cortes da Europa com os seus Robos automaticos e habilidosos, os japoneses desenvolveram uma arte muito similar ao construir pequenos bonecos mecânicos. Estes bonecos, chamado Karakuri Ningyo, constituía uma verdadeira maravilha de precisão e inteligência e foram capazes de desenvolver as atividades mais surpreendente.

Através de um complicado sistema de engrenagens e polias, estes robôs foram a moda entre os senhores feudais, que surpreendia seus visitantes com as maquinetas. Entre os Karakuri construída entre os séculos XVIII e XIX, estão:bonecos incluídos a servir chá, descendo escadas ou andar em uma corda. Convido-vos a ver alguns dos exemplos mais interessantes em movimento.

Este boneco, é o mais lembrado, foi concebido no século XIX por Tanaka Hisashige e era capaz - como você vai ver - de escrever caracteres Kanji com uma precisão incrível.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Microrrobôs que imitam insetos começam a ser fabricados em larga escala


Robôs que imitam insetos
O grupo europeu de pesquisa I-Swarm (enxames inteligentes) vem trabalhando há anos no desenvolvimento de microrrobôs capazes de atuarem em conjunto como insetos, reproduzindo o comportamento coletivo de formigas, abelhas e cupins.
Inicialmente eles idealizaram os nanitos, microrrobôs milimétricos capazes de agir coletivamente.
A seguir, eles propuseram que seus microrrobôs, então do tamanho de uma moeda, poderiam ser utilizados para construir as primeiras obras civis na Lua, antecedendo os astronautas. Utilizando a capacidade que formigas e cupins têm para construir galerias e estruturas elevadas, os pesquisadores esperam usar os mesmos mecanismos para levantar estruturas que possam ser úteis ao ser humano - veja Formigas robóticas poderão construir casas em Marte.
Robôs-insetos
Agora eles atingiram um patamar que consideram essencial para o desenvolvimento de seus conceitos: eles finalmente conseguiram fabricar microrrobôs que se aproximam do tamanho dos insetos que planejam imitar.
A miniaturização da eletrônica está muito além do que seria necessário para a construção de robôs milimétricos. Mas um robô não tem só "cérebro." Robôs precisam de sistemas de comunicação e antenas, para se comunicarem entre si e com a central de controle, meios de locomoção, dispositivos para armazenamento de energia e, não menos importante, sensores, com os quais poderão interagir com o meio ambiente e saber se sua tarefa já foi cumprida.
A realização do que até agora era apenas conceito e projeto dependeu de uma "inovação" quase simplória - os pesquisadores substituíram as soldas, que uniam as diversas partes elétricas, eletrônicas e mecânicas do robô, por uma cola capaz de conduzir eletricidade.
Até mesmo os componentes eletrônicos são colados nas placas de circuito impresso. Em vez das placas rígidas, foi utilizada uma placa flexível com fiações nas duas faces. Depois de fixados os componentes, a placa é enrolada, criando o robô tridimensional.
O espaço é o limite
Cada robô mede menos de 4 milímetros e é movimentado por três pernas vibratórias. Uma quarta perna serve como sensor de toque.
Como o microrrobô é muito pequeno, um minúsculo painel solar montado em sua parte superior é capaz de suprir toda a energia necessária para o seu funcionamento.
O próximo passo da pesquisa é começar a produzir os microrrobôs em larga escala. "Chegou a hora desses robôs miniaturizados deixarem os laboratórios de pesquisa e encontrarem aplicações úteis," comemora o pesquisador Erik Edqvist.
Entre essas aplicações o pesquisador sugere tarefas de vigilância, microfabricação e limpeza. Além, é claro, da construção de obras na Lua ou em Marte.

Robô-Cirurgião


Imagine esta máquina de 4 braços cortando a sua carne e introduzindo uma série de pinças e instrumentos em regiões sensíveis do seu corpo. É para o seu bem: trata-se do Da Vinci, o robô cirurgião mais avançado do mundo. Durante a cirurgia, ele transmite imagens em 3D de dentro do corpo do paciente para um cirurgião, que controla os braços robóticos usando uma espécie de joystick. A vantagem é que, além de corrigir em tempo real eventuais tremores das mãos do cirurgião, o robô consegue fazer manobras mais delicadas. “As pinças podem fazer curvas de 90 graus, o que é impossível com os instrumentos tradicionais”, diz José Carlos Teixeira, do Hospital Albert Einstein – 1 dos 3 que possuem a máquina no país. No Brasil, o robô é usado em cirurgias gastrointestinais e de próstata, mas nos EUA ele já faz operações cardíacas – e vai ganhar um novo software, que ajuda os médicos destacando virtualmente certas partes do organismo (usa cores diferentes para mostrar veias e artérias, por exemplo).

Robônauta

O robô que vai ajudar os profissionais não só tem aparência humana,mas foi desenvolvido para que trabalhe como uma pessoa - Foto por Nasa/Divulgação




A Nasa (agência espacial americana) enviará um robô à Estação Espacial Internacional (ISS) em setembro, quando o ônibus espacial Discovery fizer a última missão entre veículos desse tipo à plataforma. Em comunicado, a agência espacial informa nesta quarta-feira (14) que o Robonauta 2 (R2) será um residente permanente da estação e suas operações estarão limitadas ao laboratório Destiny.O robô, que pesa cerca de 150 kg e tem cabeça, tronco similar ao humano, braços e pernas, foi desenvolvido pela Nasa e General Motors. O R2 poderá trabalhar junto aos astronautas.John Olson, diretor do Escritório de Integração de Sistemas de Prospecção da Nasa, disse que os androides vão ajudar e não substituir os seres humanos.- O projeto ilustra a promessa que representa uma futura geração de robôs, não como substitutos dos seres humanos, mas como companheiros que possam realizar tarefas de apoio.Segundo o comunicado, o robô não só tem aparência humana, mas foi desenvolvido para que trabalhe como uma pessoa. Com pernas e braços e mãos, o R2 poderá usar os instrumentos que a tripulação usa.A Nasa explica que no futuro os robôs espaciais poderão funcionar como assistentes dos astronautas nas caminhadas espaciais ou para desenvolver tarefas difíceis, perigosas para os humanos.[Fonte: R7 - "Copyright Efe - Todos os direitos de reprodução e representação são reservados para a Agência Efe."]